sábado, 27 de fevereiro de 2010

A importância da biomecânica do ciclismo

O avanço tecnológico e a constante inovação de equipamentos e acessórios torna o cenário desportivo cada vez mais dinâmico. Bicicletas mais eficientes, roupas projectadas para diferentes tipos de situação, componentes e acessórios mais leves, resistentes e aerodinâmicos são alguns dos exemplos que mostram que esta realidade também faz parte do universo do ciclismo. No entanto, não podemos esquecer que o desempenho desportivo também esta relacionado com a preparação física, aspectos biomecânicos, fisiológicos, psicológicos dentre muitos outros. Para que um ciclista tenha um bom desempenho e eficiência mecânica durante a pedalada, ajustes na bicicleta (altura do selim, tamanho do crenque, tamanho do quadro, etc.), na posição adoptada pelo ciclista, nos andamentos seleccionados e na técnica devem ser analisados através de critérios específicos.

Pedalar é um movimento cíclico, repetitivo e que consiste na rotação completa do eixo do pedal em torno do eixo central da bicicleta. A eficiência mecânica deste gesto relaciona a potência gerada nas articulações (principalmente joelho, tornozelo e quadril) com a potência liberada para o pedal. Quanto mais potência for aproveitada, mais eficiente será o atleta. O gesto da pedalada é bastante complexo por se tratar de um movimento tridimensional, pois, além das flexões e extensões do joelho, tornozelo e quadril, provoca rotação da tíbia e edução e abdução do quadril. Além disso, temos que considerar as características pessoais de cada ciclista, os aspectos fisiológicos e biomecânicos.

Diversos trabalhos científicos mostraram que a cadência de movimento preferida pelos ciclistas não é a que apresenta menor custo energético (menor consumo de oxigénio) e, geralmente, os ciclistas adoptam cadências mais altas. Não há um consenso na literatura científica sobre este fato, mas as evidências mostram que a vantagem de pedalar com cadências mais altas está associada a factores relacionados à força e a fadiga muscular e menos ao consumo de oxigénio.

A análise cinética, que leva em consideração as forças geradas pelo organismo e as suas resistências, também é uma área de estudo bastante complexa e trás considerações importantes sobre o gesto da pedalada, tais como: o joelho é o principal gerador de potência de pedalada e que o pico de força perpendicular à superfície do pedal é aproximadamente 60% do peso corporal do individuo. Todas estas considerações e muitas outras só terão importância se existir completo entendimento destes conceitos.

Estudar a técnica da pedalada levando em consideração a cinemática e a cinética do gesto motor são aspectos importantíssimos para melhorar o desempenho de ciclistas e triatletas profissionais e também amadores. Para isso, os técnicos e os professores de educação física devem ensinar e incentivar os seus alunos a treinarem a técnica da pedalada para melhorar o gesto motor e obterem maior conhecimento sobre o conjunto ciclista x bicicleta.

Por isso, é importante que o atleta profissional ou amador busque auxilio de um profissional especializado e que saiba quais são as suas limitações, os seus objectivos, que tipo de bicicleta e acessórios esta utilizando e que faça projecções realistas sobre o seu desempenho.

Boas pedaladas e até breve!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sexta, 26 de Fevereiro de 2010

Aleluia, S. Pedro!! Finalmente bom tempo! Estou bastante constipado e não me senti nada bem. O corpo não responde, não tenho força nem capacidade respiratória. Por isso só fiz 1H30 de BTT e regressei a casa onde fiz algum trabalho de fortalecimento de grupos musculares.

Boas pedaladas e até breve!

Quinta, 25 de Fevereiro de 2010

Como o tempo não está para brincadeira, fui mais uma vez até ao ginásio. Fiz 45 minutos de spinning e um pouco de musculação. Foi um dia daqueles em que não apetece fazer nada, mesmo nada…bem, mas lá fiz qualquer coisa, mas as coisas estão a tornar-se aborrecidas.

Boas pedaladas e até breve!

P.S.Quanto ao anónimo que comentou o meu post do Abraço ao Bruno, tenho a dizer-lhe o seguinte: quando falo em arrumá-lo, refiro-me ao facto do castigo que a federação lhe aplicou...profissionais com outras responsabilidades levam 6 meses e por vezes nada. Outra, caso não saiba, e para que fique esclarecido. Não foram só dois os casos positivos, mas esses não foram castigados...porquê?

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Domingo, 21 de Fevereiro de 2010

EU DEI UM ABRAÇO AO BRUNO…

Apesar do mau tempo foi fabuloso o ambiente vivido, sem o stress da classificação, sem o colocar a bicicleta por dentro num gancho para ganhar posição….maravilha! Fiquei fã deste tipo de eventos. Para além da causa ainda deu para desfrutar dos belos trilhos de Fafe.


Abastecimento na Santana depois de ter atalhado 2Kms...Ó Moniz deixa lá isso...só foram mais dois kms...lol!(para quem não sabe...sou o gajo de capa de chuva verde!!!)


E eu a pensar que era rato...quem é que eu encontrei no abastecimento...o Miguel e um colega dos Cagaréus de Aveiro...tinham atalhado 10 kms...estes sim, grandes ratos...


Já na chegada, com os meu amigos, Sérgio Teixeira do CRC-Famalicão e Salvador Pereira da UDARQ, esse mesmo (o tipo que fez segundo na volta a Portugal de masters e como envergonhou muita gente, tiveram que arranjar maneira de o arrumar...pois é!) que fizeram o passeio de cicloturismo...ah a minha bike está bem entregue...é a minha irmã!!!

Agora mais a sério! Valeu mesmo a pena...foi simplesmente fantástico!!!
Deviam de ver a expressão do Bruno e familiares...dizia tudo...

Boas pedaladas e até breve!